Mitose e Meiose

Mitose  e Meiose

Para entender o que é mitose, primeiro devemos revisar alguns conteúdos básicos de biologia, temos como exemplo os seguintes tópicos:
O ciclo celular: O Ciclo celular se compreende em duas etapas, interfase e mitose, na interfase a célula ainda não se divide, na mitose a célula já está em processo de duplicação, mas da mitose falaremos adiante, sobretudo, a interfase se divide em três fases:
G1 (G vem de gap, que significa pausa, intervalo) – Também chamada de pós-mitótica, essa etapa da interfase é aonde encontramos um intervalo do processo de divisão. Ocorre então a formação de organelas celulares, entre outros. No final da pós-mitótica a célula avalia se pode continuar o processo de duplicação, se não, ela não se reproduz.
S (S que vêm de síntese)- Essa fase é uma fase absolutamente importante, pois, é nela que ocorre a duplicação do DNA (ácido desoxirribonucléico) que é fundamental para a divisão celular.
G2 – a fase S (síntese) já se completou. Essa fase antecede Mitose.
E aí uma imagem para ajudar na compreensão: (Lembrando que na página de anexos temos outras opções).


E agora que você compreendeu o que é ciclo celular vamos para a mitose...
MITOSE:
 A mitose, processo celular dos seres eucariontes, é um tipo de divisão celular aonde uma célula inicial divide seus cromossomos em duas células filhas. Esse processo de reprodução dura em média de 90 a 120 minutos e é efetuado de uma maneira assexuada. A sua importância se aplica de modo que, a mitose, serve para o crescimento dos organismos e a regeneração dos tecidos, cabelos, entre outros.
A mitose pode ser dividida em quatro fases, apesar de ser contínua, essa divisão serve para o efeito de estudo. As fases da mitose são:
Prófase: A prófase é a fase mitótica aonde os cromossomos, que no início da mitose foram duplicados, começam a se condensar (podem até ser vistos por microscópios) e a ficarem cada vez mais individualizados, cada cromossomo passa então, a possuir dois filamentos cromossômicos idênticos denominados cromátides irmãs, que ficam unidas pelo centrômero.

No final da prófase, formam-se complexos protéicos chamados cinetócoros. A prófase termina com o rompimento da carioteca.

Metáfase
A metáfase se inicia depois da total ruptura da carioteca, quando não há mais limite entre o citoplasma e o material nuclear.
Os pares de centríolos estão nos pólos da célula.
Nessa fase alguns micro túbulos das fibras polares se juntam aos cinetócoros, formando as fibras cromossômicas. Essa união possibilita e orienta o deslocamento dos cromossomos em direção à região equatorial da célula, formando a placa equatorial.
Os cromossomos atingem sua condensação máxima nessa fase.

Anáfase
 A anáfase é iniciada depois da metáfase e antes da telófase, ela se inicia com a separação dos centrômeros o que permite a completa separação das duas  cromátides de cada cromossomo.
Os cromossomos irmãos (nome dado as cromátides irmãs) são puxados para os pólos do fuso acromático da célula pelas fibras do fuso.
Acabando a anáfase, veremos que cada pólo da célula terá o mesmo material cromossômico e que cada material possui a mesma informação genética. 






Telófase
A telófase é a fase em que os cromossomos se situam nos pólos celulares e começam a se descondensarem, a carioteca  se reconstrói (o que vai determinar a construção de dois novos núcleos, um em cada pólo da célula) e aonde começa a citocinese (que é nada mais nada menos que a fragmentação celular de fora para dentro, onde, o objetivo  é a disjunção das duas células filhas) .

E aqui um pequeno vídeo para terminar a mitose... Esperamos que tenham entendido. Qualquer sujestão ou observação postem comentários (eles ajudam muito...). Não esqueça de ver outras páginas e ajudar a anunciar o blog.





MEIOSE
A meiose é um processo de divisão celular no qual o número de cromossomos da célula inicial é reduzido pela metade. Na meiose há a formação de gametas ou esporos e ela é realizada por reprodução sexuada. A meiose é dividida em:

Profase I

 Primeira etapa da divisão I da meiose, a prófase I é a fase preparatória para a redução de cromossomas da célula. Caracteriza-se pela desorganização celular.
Durante a prófase I, os cromossomas homólogos, cada um constituído por dois cromatídios, da célula diplóide condensam-se, encurtam e engrossam. Cada par de cromossomas homólogos emparelha, justapondo gene a gene, constituindo bivalentes, também denominados tétradas cromatídicas ou díadas cromossómicas. Este processo é designado sinapse.
Durante a sinapse estabelecem-se pontos de cruzamento entre dois cromatídios dos cromossomas homólogos, os chamados pontos de quiasma. Nestes pontos podem ocorrer rupturas, o que possibilita trocas recíprocas de segmentos de cromatídios entre dois cromossomas homólogos (troca de material genético), fenómeno designado por crossing-over (entrecruzamento). O crossing-over contribui para o aumento da variabilidade genética.
No fim da prófase I os pares de homólogos encontram-se praticamente separados. O invólucro nuclear e os nucléolos desagregam-se e o fuso acromático começa a formar-se.
O número de cromossomas e o teor de DNA não são alterados durante a prófase I. 

Metáfase I

Os bivalentes ligam-se aos microtúbulos (fibrilas cromossômicas) do fuso acromático pelo centrômero, com os quiasmas no plano equatorial e os centríolos voltados para os pólos opostos.
Anáfase I
Na prófase I, subfase zigóteno, ocorrem os emparelhamentos dos cromossomos; na anáfase I ocorre ao contrário, os emparelhamentos são desfeitos. Ocorre disjunção dos pares homólogos duplicados. Cada cromossomo, com suas cromátides-irmãs, migra para os pólos.
Telófase I
Ocorre uma descondensação do nucléolo e formação de dois núcleos com metade do número de cromossomos.
Citocinese
Pode não ocorrer – leva à formação de duas células haplóides
Prófase II
É mais rápida que a prófase I. Os cromossomos tornam-se mais condensados (caso tenham descondensado na telófase I), desaparece a membrana nuclear e forma-se o fuso acromático.
Metáfase II
Os cromossomos ficam dispostos com os centrômeros no plano "equatorial" e com as cromátides voltadas cada uma para seu pólo, ligadas às fibras do fuso.
Anáfase II
Quebram-se os centrômeros, separando-se as duas cromátides, que passam a formar dois cromossomos independentes e ascendem para os pólos opostos.
Telófase II
Ao atingir os pólos, os cromossomos descondensam-se e forma-se de novo um núcleo em torno de cada conjunto, formando quatro células haplóides.
Citocinese
Por fim, formam-se quatro células-filhas haplóides denominadas de tétrades (três células no caso da ovogênese), contendo cada uma apenas um cromossomo de cada par de homólogos (ou dos hemiomólogos).


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